para rirem um pouco, Clic, de Luis Fernando Verissimo. =P

Cidadão se descuidou e roubaram seu celular. Como era um executivo e não sabia mais viver sem celular, ficou furioso. Deu parte do roubo, depois teve uma idéia. Ligou para o número do telefone. Atendeu uma mulher.

— Aloa.

— Quem fala?

— Com quem quer falar?

— O dono desse telefone.

— Ele não pode atender.

— Quer chamá-lo, por favor?

— Ele esta no banheiro. Eu posso anotar o recado?

— Bate na porta e chama esse vagabundo agora.

Clic. A mulher desligou. O cidadão controlou-se. Ligou de novo.

— Aloa.

— Escute. Desculpe o jeito que eu falei antes. Eu preciso falar com ele, viu? É urgente.

— Ele já vai sair do banheiro.

— Você é a...

— Uma amiga.

— Como é seu nome?

— Quem quer saber?

O cidadão inventou um nome.

— Taborda. (Por que Taborda, meu Deus?) Sou primo dele.

— Primo do Amleto?

Amleto. O safado já tinha um nome.

— É. De Quaraí.

— Eu não sabia que o Amleto tinha um primo de Quaraí.

— Pois é.

— Carol.

— Hein?

— Meu nome. É Carol.

— Ah. Vocês são...

— Não, não. Nos conhecemos há pouco.

— Escute Carol. Eu trouxe uma encomenda para o Amleto. De Quaraí. Uma pessegada, mas não me lembro do endereço.

— Eu também não sei o endereço dele.

— Mas vocês...

— Nós estamos num motel. Este telefone é celular.

— Ah.

— Vem cá. Como você sabia o número do telefone dele? Ele recém-comprou.

— Ele disse que comprou?

— Por que?

O cidadão não se conteve.

— Porque ele não comprou, não. Ele roubou. Está entendendo? Roubou. De mim!

— Não acredito.

— Ah, não acredita? Então pergunta pra ele. Bate na porta do banheiro e pergunta.

— O Amleto não roubaria um telefone do próprio primo.

E Carol desligou de novo.

O cidadão deixou passar um tempo, enquanto se recuperava. Depois ligou.

— Aloa.

— Carol, é o Tobias.

— Quem?

— O Taborda. Por favor, chame o Amleto.

— Ele continua no banheiro.

— Em que motel vocês estão?

— Por que?

— Carol, você parece ser uma boa moça. Eu sei que você gosta do Amleto...

— Recém nos conhecemos.

— Mas você simpatizou. Estou certo? Você não quer acreditar que ele seja um ladrão. Mas ele é, Carol. Enfrente a realidade. O Amleto pode ter muitas qualidades, sei lá. Há quanto tempo vocês saem juntos?

— Esta é a primeira vez.

— Vocês nunca tinham se visto antes?

— Já, já. Mas, assim, só conversa.

— E você nem sabe o endereço dele, Carol. Na verdade você não sabe nada sobre ele. Não sabia que ele é de Quaraí.

— Pensei que fosse goiano.

— Ai esta, Carol. Isso diz tudo. Um cara que se faz passar por goiano...

— Não, não. Eu é que pensei.

— Carol, ele ainda está no banheiro?

— Está.

— Então sai daí, Carol. Pegue as suas coisas e saia. Esse negocio pode acabar mal. Você pode ser envolvida. — Saia daí enquanto é tempo, Carol!

— Mas...

— Eu sei. Você não precisa dizer. Eu sei. Você não quer acabar a amizade. Vocês se dão bem, ele é muito legal. Mas ele é um ladrão, Carol. Um bandido. Quem rouba celular é capaz de tudo. Sua vida corre perigo.

— Ele esta saindo do banheiro.

— Corra, Carol! Leve o telefone e corra! Daqui a pouco eu ligo para saber onde você está.

Clic.

Dez minutos depois, o cidadão liga de novo.

— Aloa.

— Carol, onde você está?

— O Amleto está aqui do meu lado e pediu para lhe dizer uma coisa.

— Carol, eu...

— Nós conversamos e ele quer pedir desculpas a você. Diz que vai devolver o telefone, que foi só brincadeira. Jurou que não vai fazer mais isso.

O cidadão engoliu a raiva. Depois de alguns segundos falou:

— Como ele vai devolver o telefone?

— Domingo, no almoço da tia Eloá. Diz que encontra você lá.

— Carol, não...

Mas Carol já tinha desligado.

O cidadão precisou de mais cinco minutos para se recompor. Depois ligou outra vez.

—Aloa.

Pelo ruído o cidadão deduziu que ela estava dentro de um carro em movimento.

— Carol, é o Torquatro.

— Quem?

— Não interessa! Escute aqui. Você está sendo cúmplice de um crime. Esse telefone que você tem na mão, esta me entendendo? Esse telefone que agora tem suas impressões digitais. É meu! Esse salafrário roubou meu celular!

— Mas ele disse que vai devolver na...

— Não existe Tia Eloá nenhuma! Eu não sou primo dele. Nem conheço esse cafajeste. Ele esta mentindo para você, Carol.

— Então você também mentiu!

— Carol...

Clic.

Cinco minutos depois, quando o cidadão se ergueu do chão, onde estivera mordendo o carpete, e ligou de novo, ouviu um "Alô" de homem.

— Amleto?

— Primo! Muito bem. Você conseguiu, viu? A Carol acaba de descer do carro.

— Olha aqui, seu...

— Você já tinha liquidado com o nosso programa no motel, o maior clima e você estragou, e agora acabou com tudo. Ela está desiludida com todos os homens, para sempre. Mandou parar o carro e desceu. Em plena Cavalhada. Parabéns primo. Você venceu. Quer saber como ela era?

— Só quero meu telefone.

— Morena clara. Olhos verdes. Não resistiu ao meu celular. Se não fosse o celular, ela não teria topado o programa. E se não fosse o celular, nós ainda estaríamos no motel. Como é que chama isso mesmo? Ironia do destino?

— Quero meu celular de volta!

— Certo, certo. Seu celular. Você tem que fechar negócios, impressionar clientes, enganar trouxas. Só o que eu queria era a Carol...

— Ladrão

— Executivo

— Devolve meu...

Clic.

Cinco minutos mais tarde. Cidadão liga de novo. Telefone toca várias vezes. Atende uma voz diferente.

— Ahn?

— Quem fala?

— É o Trola.

— Como você conseguiu esse telefone?

— Sei lá. Alguém jogou pela janela de um carro. Quase me acertou.

— Onde você está?

— Como eu estou? Bem, bem. Catando meus papéis, sabe como é. Mas eu já fui de circo. É. Capitão Trovar. Andei até pelo Paraguai.

— Não quero saber de sua vida. Estou pagando uma recompensa por este telefone. Me diga onde você está que eu vou buscar.

— Bem. Fora a Dalvinha, tudo bem. Sabe como é mulher. Quando nos vê por baixo, aproveita. Ontem mesmo...

— Onde você está? Eu quero saber onde!

— Aqui mesmo, embaixo do viaduto. De noitinha. Ela chegou com o índio e o Marvão, os três com a cara cheia, e...

pela terceira vez em 2008, praticamente a quarta em um ano, mudarei de casa. não. não irei pra casa de doces e gostosuras em que joãozinho e maria quase se deram mal, mas pra um apartamento bem próximo ao centro da cidade ( por isso, o bater de perna de hoje - ver post anterior ). não gosto dessa vida que levo, pois muitas vezes me vejo forçada a fazer isso, seja por falta de grana, desintendimento por parte do locador ou excesso de farra dos vizinhos, que é o caso da vez. não tem coisa pior que ficar naquela expectativa de saber se dormirei bem ou não, de depender de terceiros pra ter uma boa noite de sono. mais uma vez ( já que não será a primeira que isso acontece ), o dono dos apês sairá no prejuízo. e olha que não foi por falta de aviso, viu? sempre chegava pro dono numa boa e dizia: ou eles ou a gente. saiu perdendo.

ah! antes que pensem que abandonarei esse espaço, aviso logo que terão de me aturar por mais um tempinho ( pelo menos até eu me cansar daqui ), pois dividiremos net com os vizinhos. =P
mas sabe de uma coisa que dá vontade de fazer sempre que migro ( ou seria emigro? )? comprar tudo novo. hehehehe =P

abraços de luz para todos

sabe quando uma coisa parece ser o que você pensa que é, mas ela não é? ficou um pouco confuso, né? ocorreu isso comigo hoje. batendo perna no centro da cidade pra resolver algumas coisas ( em novo post, digo o que ), entro no sebo pra fazer hora e gastar o dinheiro que não deveria ser gasto com livros ( era pra um exame ). enfim, escolho alguns títulos, dentre eles "à espera de um milagre" ( os demais foram "reunião de família" e "perdas & ganhos", ambos de Lya Luft ). aí que aconteceu o meu engano. pensei um pouco comigo mesma ( o que nem sempre é bom e dá certo ) e me veio à mente que esse é também o nome de um filme, que, por sinal, ainda não vi. detalhe: como não sabia do que se trata o filme, consequentemente não tinha idéia sobre o que seria o livro. já devem imaginar o que sucedeu. comprei o livro, mas não o do Stephen King e sim o da Brenda K. Jernigan. espero que pelo menos seja bom, já que a minha irmã, ao ver a sua capa, comentou que parece com as leituras que a minha madrinha faz. eu mereço. ¬¬

outra noite dessas, conversando com o meu namorado, comentei sobre uma viagem que pensei em dar de presente de aniversário pra uma amiga ( não é nada demais. apenas uma excursão pra bonito/pe com ida e retorno no mesmo dia ). emendei o comentário dizendo que, com tantos aniversários de amigos num pequeno intervalo de tempo, ficarei lisa. e mais: que preciso fazer alguns cortes pra poder ter algum (R$) em caixa, ou seja, preciso me desfazer de alguns amigos. huahuahuahuahuahua. =PP claro que falei isso de sacanagem, né? nunca me livraria dos meus poucos e fiéis amigos. como já disse em outro post, A-M-O muuuuito todos eles. =)

abraços de luz para todos

adoro isso! =D

em mais uma entrevista concedida a uma das minhas alunas, ou melhor, um interrogatório, ela me perguntou quantos amigo(a)s tenho aqui em campina grande. contei rápido nos dedos ( afinal, não tenho tantos ) e lhe respondi: "sete. amiiiigos, amigos mesmo, tenho sete".
depois do trabalho, já na volta pra casa, fiquei meio assim porque mal consegui falar com uma das minhas amigas daqui. entendo, pois ela tem os seus afazeres, que, por sinal, são inúmeros.
cheguei no meu apartamento completamente morgada pra ir ao sesc ver a primeira sessão de cinema do kulturfest itinerante. tudo bem. terão outras quatro até o fim do festival, mas daí pensei: "poxa! nem pros momentos de lazer, posso contar com os meus amigos?" =( daí, assisti à casa de areia e névoa no pc ( recomendo, viu? ).
sinto falta da companhia deles, sabem? de poder compartilhar os meus problemas, de ouvir os seus, de contar os meus planos pro futuro, mesmo que a maioria deles nem venha a se concretizar... quero isso de novo pra mim. é querer demais? =/
melhor eu dormir. deixo algum coment nos posts anteriores depois, Ok? boa noite!

para rirem um pouco, Árvore genealógica, de Luis Fernando Veríssimo. =P

-Mãe, vou casar!!!
-Jura, meu filho?! Estou tão feliz! Quem é a moça?
-Não é moça. Vou casar com um moço. O nome dele é Julio.
-Você falou Julio... ou foi meu cérebro que sofreu um pequeno surto psicótico?
-Eu falei Julio. Por que, mãe? Tá acontecendo alguma coisa?
-Nada, não... Só minha visão é que está um pouco turva. E meu coração, que talvez dê uma parada. No mais, tá tudo ótimo.
-Se você tiver algum problema em relação a isto, melhor falar logo...
-Problema? Problema nenhum. Só pensei que algum dia ia ter uma nora... Ou isso...
-Você vai ter uma nora. Só que uma nora... meio macho. Ou um genro meio fêmea. Resumindo: uma nora quase macho, tendendo a um genro quase fêmea.
-E quando eu vou conhecer o meu... a minha... o Julio?
-Pode chamar ele de Biscoito. É o apelido.
-Tá! Biscoito... Já gostei dele. Alguém com esse apelido só pode ser uma pessoa bacana. Quando o Biscoito vem aqui?
-Por quê?
-Por nada. Só pra eu poder desacordar seu pai com antecedência.
-Você acha que o papai não vai aceitar?
-Claro que vai aceitar! Lógico que vai. Só não sei se ele vai sobreviver... Mas, isso também é uma bobagem. Ele morre sabendo que você achou sua cara-metade. E olha que espetáculo: as duas metades com pinto...
-Mãe, que besteira... hoje em dia... praticamente todos os meus amigos são gays.
-Só espero que tenha sobrado algum que não seja... pra poder apresentar pra tua irmã.
-A Bel já tá namorando.
-A Bel? Namorando?! Ela não me falou nada... Quem é?
-Uma tal de Veruska.
-Como?
-Veruska...
-Ah, bom! Que susto! Pensei que você tivesse falado Veruska.
-Mãe!!!
-Tá..., tá..., tudo bem...Se vocês são felizes. Só fico triste porque não vou ter um neto...
-Por que não? Eu e o Biscoito queremos dois filhos. Eu vou doar os espermatozóides. E a ex-namorada do Biscoito vai doar os óvulos.
-Ex-namorada? O Biscoito tem ex-namorada?
-Quando ele era hétero. A Veruska.
-Que Veruska?
-Namorada da Bel...
-"Peraí". A ex-namorada do teu atual namorado... É a atual namorada da tua irmã...que é minha filha também... que se chama Bel. É isso? Porque eu me perdi um pouco...
-É isso. Pois é... a Veruska doou os óvulos. E nós vamos alugar um útero.
-De quem?
-Da Bel.
-Logo da Bel?! Quer dizer, então... que a Bel vai gerar um filho teu e do Biscoito. Com o teu espermatozóide e com o óvulo da namorada dela, que é a Veruska?!?...
-Isso.
-Essa criança, de uma certa forma, vai ser tua filha, filha do Biscoito, filha da Veruska e filha da Bel.
-Em termos...
-A criança vai ter duas mães: você e o Biscoito. E dois pais: a Veruska e a Bel.
-Por aí...
-Por outro lado, a Bel..., além de mãe, é tia... ou tio... porque é tua irmã.
-Exato. E ano que vem vamos ter um segundo filho. Aí o Biscoito é que entra com o espermatozóide. Que dessa vez vai ser gerado no ventre da Veruska... com o óvulo da Bel. A gente só vai trocar.
-Só trocar, né? Agora, o óvulo vai ser da Bel. E o ventre, da Veruska.
-Exato.
-Agora, eu entendi! Agora eu realmente entendi...
-Entendeu o quê?
-Entendi que é uma espécie de swing dos tempos modernos!
-Que swing, mãe?!!...
-É swing, sim! Uma troca de casais... com os óvulos e os espermatozóides, uma hora do útero de uma, outra hora no útero de outra...
-Mas...
-Mas, uns tomates! Isso é um bacanal de última geração! E pior... com incesto no meio.
-A Bel e a Veruska só vão ajudar na concepção do nosso filho, só isso...
-Sei... E quando elas quiserem ter filhos...
-Nós ajudamos.
-Quer saber? No final das contas não entendi mais nada. Não entendi quem vai ser mãe de quem, quem vai ser pai de quem, de quem vai ser o útero, o espermatozóide... A única coisa que eu entendi é que...
-Que...?
-Fazer árvore genealógica daqui pra frente... VAI SER UMA MERDA!

engraçado como não tenho mais feito uso de um diário ( daqueles com cadeado e tudo mesmo ) de uns tempos pra cá. além de não ter mais idade pra isso ( =P ), não tenho mais paciência pra tal coisa também. mas o que tenho feito pra dar uma mãozinha à minha fraca memória, que mal dá conta dos momentos de felicidade que vivi ( e ainda vivo, claro )? envio e-mail pra um dos meus melhores amigos e, quando ele dá aquele jeitinho de me responder pelo MSN ( né, amigo? =P ), o jeito é salvar a conversa também. hehehe. =P e o melhor é que sei que sempre posso contar com ele. =D
aproveitando o dia do amigo no começo desta semana ( esse povo inventa dia pra tudo, né? hoje mesmo é dia do guarda rodoviário ), deixo aqui o meu carinho pros meus queridos amigos. sintam-se abraçados, viu? amo vocês. =)

ah! pra quem ficou curioso sobre a imagem desse post, é só dar uma olhada aqui.

abraços de luz para todos

pois é. o dia dos namorados é amanhã. lembro quando presenciava as minhas colegas da escola recebendo buquês de rosas vermelhas dos namorados e eu, com os meus 12 anos, nunca tinha "ficado" com ninguém. pensava comigo mesma: "ah! danem-se. não vou morrer por isso." e foi assim nos 10 anos seguintes. =/ pois bem. agora não tenho mais do que reclamar. muito antes pelo contrário, como diria uma das professoras da universidade. =P ai, ai. ^_______^ love is in the air. XD alguns segundos depois.... me recompondo aqui. como dizia, será diferente dessa vez. não que eu precise de um dia dos namorados para sair desfilando com o meu parceiro por aí. afinal, é apenas mais uma data comercial. mas querem saber? estou ansiosa ( novidade! ) e curiosa³². =P

abraços de luz para todos

contando os dias para viajar para o piauí ( faltam apenas 9 ), numa das minhas idas a um sebo, tratei logo de comprar alguns livrinhos para o meu sobrinho. não encontrei nada muito adequado para a sua idade, infelizmente, o que não me impediu de escolher alguns títulos e levá-los para casa. são eles: "quenco, o pato", de ana maria machado, "a arca de noé", de ruth rocha, "algodão-doce", de josé cassio de c. césar, "pinote, o fracote, e janjão, o fortão", de fernanda lopes de almeida, e "menino brinca de boneca?", de marcos ribeiro. os dois últimos, no entanto, ficarão comigo mesmo, já que os achei a cara de uma sala de aula da 1ª série. =P

por falar em livros infantis, achei uma lista com os 30 melhores livros do ano, selecionados por jornalistas, pedagogos, bibliotecários, entre outros profissionais da área de educação, no site da revista crescer ( editora globo ). lá, vi também outra lista, agora com os 55 melhores livros para o seu filho. mais uma vez, constatei a triste conclusão a que cheguei noutra noite dessas. =/

abraços de luz para todos

dia internacional das crianças vítimas inocentes de agressão

hoje, começamos os ensaios da quadrilha pra festa junina da escola. como a minha turma é pequena e tem poucas meninas, tive que pegar algumas crianças da 2ª série emprestadas. hehehe. =P consegui formar 8 pares. isso mesmo. oito. mas pensam que está sendo fácil comandar essa galerinha? não mesmo. espero que arrumem um microfone pra mim no dia, pois estarei afônica daqui pra lá. =/

imagem: alfredo volpi

abraços de luz para todos

cheiro de coisa nova. =)

comédias para se ler na escola, de luis fernando verissimo, e a volta do gato preto, de erico verissimo

ontem à noite, enquanto não conseguia pegar no sono, cheguei a uma triste conclusão sobre a minha infância: ela foi meio pobre quando o assunto é literatura. =/ não que eu não tenha tido contato com livros, gibis e tals, mas nada muito interessante a ponto de marcar essa época, sabe?
querem ter uma idéia do que eu lia? sem cabeça nem pé, de edward lear, e será que estou virando monstro?, de sônia junqueira. naquele tempo, eu os achava o máximo. tudo bem. mas e monteiro lobato? ana maria machado? walt disney? pois é. os meus pais pecaram nesse ponto. sem ressentimentos, claro. =P
eita! aproveitarei a viagem que farei pra casa daqui a 3 semanas pra presentear o nenzinho com alguns livros. =)

abraços de luz para todos

para rirem um pouco, Desabafos de um bom marido, de Luis Fernando Veríssimo. =P

Minha esposa e eu temos o segredo pra fazer um casamento durar: duas vezes por semana, vamos a um ótimo restaurante, com uma comida gostosa, uma boa bebida, e um bom companheirismo. Ela vai às terças-feiras, e eu às quintas.

Nós também dormimos em camas separadas. A dela é em Fortaleza e a minha em São Paulo. Eu levo minha esposa a todos os lugares, mas ela sempre acha o caminho de volta. Perguntei a ela onde ela gostaria de ir no nosso aniversário de casamento. "Em algum lugar que eu não tenha ido há muito tempo!" ela disse. Então eu sugeri a cozinha.

Nós sempre andamos de mãos dadas. Se eu soltar, ela vai às compras. Ela tem um liquidificador elétrico, uma torradeira elétrica, e uma máquina de fazer pão elétrica. Então ela disse: "Nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar". Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica.

Lembrem-se, o casamento é a causa número um para o divórcio. Estatisticamente, 100 % dos divórcios começam com o casamento. Eu me casei com a "Sra. Certa". Só não sabia que o primeiro nome dela era "Sempre".

Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la. Mas tenho que admitir, a nossa última briga foi culpa minha. Ela perguntou: "O que tem na TV?" E eu disse "Poeira".

No começo Deus criou o mundo e descansou. Então, Ele criou o homem e descansou. Depois, criou a mulher. Desde então, nem Deus, nem o homem, nem Mundo tiveram mais descanso.

Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me dando a entender que eu deveria consertá-lo. Mas eu sempre acabava tendo outra coisa para cuidar antes: o caminhão, o carro, a pesca, sempre alguma coisa mais importante para mim. Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer. Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta, ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura. Eu olhei em silêncio por um tempo, me emocionei bastante e depois entrei em casa. Em alguns minutos eu voltei com uma escova de dentes e lhe entreguei.

-Quando você terminar de cortar a grama, - eu disse - você pode também varrer a calçada.

Depois disso não me lembro de mais nada. Os médicos dizem que eu voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida.

"O casamento é uma relação entre duas pessoas na qual uma está sempre certa e a outra é o marido..."

"eu vou muito fazer concurso em outra área. não fiquei 4 anos e meio na universidade pra trabalhar num banco, nos correios ou na polícia". esse era o meu pensamento durante o curso e logo após ter concluí-lo. leiam bem. era.
sabe o que é estar numa sala de aula durante 3 meses ( pois é. apenas isso ), quase sempre voltar pra casa esgotada, não ver praticamente retorno algum e, reconhecimento que é bom, nada. fora o salário, que é mísero. estou começando a achar que entrei na maior furada da minha life. =(
em suma, estou um tanto desestimulada ( e não é a primeira vez que acontece e nem será a última também, infelizmente ). não sei se quero mais essa vida pra mim. não quero ser uma profissional frustrada. e o pior: eu sei o que não quero, mas não sei o que quero. =/

abraços de luz para todos

depois de virar alvo de piadas do meu próprio namorado após ter lhe contado como durmo quando faz muito frio, estava me lembrando aqui com os meus botões o medo que eu tinha do escuro quando ainda era criança. nossa! era tanto que eu chegava a olhar debaixo da cama sempre antes de fechar a porta do quarto e a do banheiro. na verdade, acho que nem era tanto o escuro me assombrava desse jeito, mas, sim, o que poderia existir por trás dele. coisas de criança.

pra quem está curioso pra saber como eu durmo nas noites de frio, vai esperar deitado, pois não estou a fim de mais piadas comigo, ok? =PP

abraços de luz para todos

incrível como a mente humana consegue fazer associações, como uma rede de informações interligadas por nós. com um único estímulo ( imagem ou idéia ), evocamos uma imagem e/ou idéia anterior.

mas por que toquei nesse assunto hoje? bem, enquanto ia ao trabalho nessa tarde de chuva, vi dois cavalos brancos conduzidos por um rapaz. na mesma hora, não tive como não me lembrar de um dos clipes toscos da mariah carey que vi na quinta-feira passada com uns amigos. hehehe. =P

ah! antes que eu me esqueça, tem um porém: o encadeamento de idéias não é um ato automático. ele depende de um estado subjetivo, como, por exemplo, da vivacidade do espírito, do estoque de conhecimentos adquiridos, e da qualidade de memória de cada um. =/

abraços de luz para todos

ao ir ao centro da cidade de ônibus hoje pela manhã, observei, como já ocorreu anteriormente, o quanto as pessoas são distantes umas das outras. sempre buscam uma poltrona vazia. parece que têm medo do outro porque ele se veste mal, é do sexo oposto ou mesmo tem a pele escura.
não vou negar que já estive dos dois lados. costumo sentar-me numa poltrona vaga que tenha janela pois, do contrário, me sinto mal ( fico enjoada ). não tendo essa opção disponível, sento em qualquer lugar mesmo. sem problema. em época de chuva, quando faz menos calor, às vezes uso um gorro que "herdei" da minha irmã mais velha. pois já aconteceu de preferirem ficar em pé a sentarem ao meu lado apenas por causa desse meu acessório. no mínimo, pensaram que eu era trombadinha e assaltaria quem chegasse perto de mim. vocês acham? tá que eu realmente andava parecendo uma marginal, mas também não era pra tanto. lembrei agora que contei esse fato pra um amigo punk e ele disse: "eu mesmo que não sentaria junto de ti". hehehe. =P

abraços de luz para todos

Pássaros planam num acrobático e sincronizado vôo. Observo, então, o quão desarmoniosa é a minha relação com o universo, principalmente com o meu próprio universo. Ando sozinha, a esmo, nas ruas vazias numa tarde de domingo, enquanto famílias felizes entreteem-se assistindo a algum filme na TV ou passeiam nos parques da cidade. Sinto-me privada de pensamentos, como se um buraco-negro sugasse a minha mente. Saio de órbita e dou de cara com uma poça d’água no meio-fio de um beco estreito qualquer. Percebo um vulto aproximando-se. Imagino ser uma alma caridosa que me ergueria daquele chão imundo. Nada. A minha fraca visão enganou-me mais uma vez. Quem se importaria com uma pessoa igualmente fraca como eu? Levanto, apoiando-me nas mesmas pernas que continuam a me levar a lugar algum.

pati

para rirem um pouco. =P

prova oral da cadeira de psicologia do curso de medicina:

- onde se localiza o centro de inteligência...? (área do córtex cerebral)
- nos estados unidos da américa.

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curso de segurança social, numa universidade privada lisboeta:

- diga-me lá porque é que a taxa de natalidade é menor nos países desenvolvidos.
- porque se trabalha mais do que nos países subdesenvolvidos.
- ai sim?
- e tem-se menos tempo.
- menos tempo para quê?
- (o aluno, hesitante e já embaraçado) menos tempo para fazer amor.

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- diga-me, por favor, o que é a nato.
- é a organização do tratado do atlântico norte.
- e a OTAN?
- (o examinado, depois de pensar demoradamente) bem, aí a doutrina divide-se.

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- pode dizer-me o que é um genocídio?
- é a morte dos genes.
- como?
- é a morte dos genes e dos fetos.

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- minha senhora, em que época histórica situa adolfo hitler?
- no século XVIII, senhor professor.
- tem a certeza?
- não! desculpe. no século XVII.

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- quem é o actual presidente dos estados unidos?
- o perez troika.
- paris é a capital de que país?
- bruxelas.

detalhe: a fonte dessas preciosidades é o blog de um português. hehehe. =P

abraços de luz para todos

olá de novo!

lembram da ligação a cobrar que fiz para a minha irmã? ela, mais uma vez, passou o fone pro meu sobrinho para ver se ele resolve falar com a titia coruja aqui. pois não é que dessa vez o danadinho "conversou" comigo: "tia pati, papai viajou". nossa! os meus olhos se encheram de lágrima de tanta felicidade. =D
ainda não me conformo de ter perdido a sua festinha de aniversário de 2 anos, no mês passado. também, com essa distância geográfica toda ( paraíba - piauí ) e com o meu trabalho corrido fica inviável fazer uma viagem de apenas um fim de semana. =( pensando bem, eu poderia ter pago uma pessoa para dar aula no meu lugar durante 1, 2 dias ou eu mesma reporia as minhas faltas sei-lá-como, mas tenho outras prioridades para o meu dinheiro atualmente e, do jeito que a diretora não é muito flexível, talvez não concordasse com qualquer uma das alternativas. =/
contando os dias para a chegada das minhas férias para, finalmente, poder ver a minha família depois de quase 6 meses longe de casa. =P

imagem: eu e o nenzinho. não é recente, mas eu adoro.

abraços de luz para todos

olá, pessoal!

loquei, nas últimas semanas, diversos filmes, como "margot e o casamento", "não por acaso" e "procurando nemo". não recomendarei qualquer um deles. não agora. toquei nesse assunto porque tentei listá-los ontem para ter uma idéia do que já tinha visto. quem disse que me lembrei de todos? =/

como se não bastasse não recordar os títulos de alguns dos filmes, simplesmente esqueci que ontem foi o aniversário da minha irmã mais velha. na verdade, cheguei a me dar conta da data, sim, mas já era mais de 11h da noite e não a incomodaria a uma hora dessas ( já basta o seu filho, que nem sempre a deixa dormir bem ). enfim, esse caso foi resolvido hoje com uma ligação a cobrar. hehehe =P

mas e a minha falta de memória? como é que fica? =(

abraços de luz para todos

solidão silenciosa

a solidão é silenciosa.
chega quando menos se espera.
se a espero? Não preciso disso.
é só permanecer como estou:
no meu canto de isolamento,
com o meu manto de lamentos.
a solidão é silenciosa.
deixa-me sem respostas.
não entende quando eu falo
coisas que preciso desabafar.
é arquivo as minhas incertezas.
a solidão... silêncio!

pati

mais uma vez, olá!

no final da semana passada, comemoramos o dia das mães no trabalho. aproveitamos o intervalo das aulas na quarta-feira para fechar os últimos preparativos da confraternização. no meio da conversa, chega uma aluna da alfabetização chorando porque teve a sua roupa descosturada por uma colega durante uma brincadeira. depois de acalmá-la, uma das integrantes da equipe técnica costurou a blusinha da menina. daí, começaram um papo sobre onde, quando e como aprenderam a costurar. essa mesma técnica disse que, como tinha educação para o lar quando ela era criança, aprendeu isso e muuuuito mais na escola mesmo. lembrei logo de "o sorriso de monalisa". tá que eu aprendi a pregar botão e a fazer bainha na sala de aula também, mas não me imagino cursando uma disciplina dessas durante todo um ano letivo. e o pior: ela acrescentou que não foi apenas num ano, mas em vários ( da 5ª a 8ª série ). na hora, passou pela minha cabeça perguntá-la se os meninos eram igualmente educados para o lar, mas, por incrível que pareça, acabei não matando a minha curiosidade ( sou curioooosaaaa³²¹ ).
e sabem o que me passa agora? o que muita gente ainda pensa sobre a graduação em pedagogia: é um curso para donas de casa que não têm o que fazer. e mais: algumas pessoas ( eu conheço uma ou outra, infelizmente ), por acharem que pedagogia é um curso fácil, optam por ele apenas para terem um diploma em mãos para, assim, tentarem algo promissor através de concursos a nível superior. é de deixar qualquer um, principalmente nós, profissionais da área, indignados. mas fazer o que?

abraços de luz para todos.

olá! desculpem a demora com as atualizações. é que fiquei um tempo sem internet. até fui a uma lan house algumas vezes, mas a verdade é que estava sem saco mesmo. =P enfim, estou de volta. =)

vocês devem estar se perguntando: "se ela coloca no blog que nem tudo precisa ser ocultado, por que nunca mostrou a cara?". pois bem. esta sou eu ( não é tão recente, mas não mudei nada ) e, aos poucos, falarei mais da minha pessoa, Ok?

abraços de luz para todos.

numa noite em que estava um pouco inspirada, li "a fada lá de pasárgada e cabidelim, o doce monstrinho", de sylvia orthof. esse foi um dos livros que peguei emprestado da escola em que comecei a trabalhar recentemente. foram apenas títulos infanto-juvenis, como pedro bandeira, fernando sabino e outros.
o da orthof me chamou a atenção pelo fato de possibilitar uma maior interação entre autor e leitor, uma vez que o texto dá margens para que este também tome parte do texto diretamente. como? a autora simplesmente deixou páginas e trechos em branco para serem preenchidos. além disso, ao ler a história do cabidelim, me lembrei de um empréstimo que fiz a uma praticamente desconhecida durante o meu curso, em 2005 ou 2006. mesmo não tendo muito, não neguei o pedido, apesar de saber que aquela quantia poderia me fazer falta posteriormente. ela sempre me dizia que, quando recebesse o dinheiro da sua bolsa de pesquisa, me pagaria. perdi o contato com ela, ou seja, nunca mais vi a cor do meu dinheiro. mas o que o cabidelim tem a ver com isso tudo? bem, para não estragar a leitura de quem se interessou pela sua história, falarei apenas que ele me deu uma lição que a tempos já deveria ter aprendido: a que, ao invés de guardar ressentimento por esse tipo de pessoa, devo mais é ter pena dela, pois é desonesta.

abraço de luz para todos

não posso adormecer
e se eu não mais despertar?
tenho medo. medo do desconhecido.
desligo a luz do quarto.
deito-me de bruços.
mãos sobrepostas sob o peito.
sinto o bater do meu coração.
estou viva.
ainda.

pati

olá! sejam bem-vindos à minha tentativa de blog. resolvi criá-lo após visitar alguns aleatoriamente outra noite daquelas em que não estava com muita paciência para fazer algo útil ( perceberam, né? ). como o espaço aqui me possibilita uma variedade maior de configurações se comparado ao fotolog, cá estou para dividir um pouco das minhas trivialidades ou mesmo segredos com vocês. afinal, nem tudo precisa ser ocultado.

abraço de luz para todos.