numa noite em que estava um pouco inspirada, li "a fada lá de pasárgada e cabidelim, o doce monstrinho", de sylvia orthof. esse foi um dos livros que peguei emprestado da escola em que comecei a trabalhar recentemente. foram apenas títulos infanto-juvenis, como pedro bandeira, fernando sabino e outros.
o da orthof me chamou a atenção pelo fato de possibilitar uma maior interação entre autor e leitor, uma vez que o texto dá margens para que este também tome parte do texto diretamente. como? a autora simplesmente deixou páginas e trechos em branco para serem preenchidos. além disso, ao ler a história do cabidelim, me lembrei de um empréstimo que fiz a uma praticamente desconhecida durante o meu curso, em 2005 ou 2006. mesmo não tendo muito, não neguei o pedido, apesar de saber que aquela quantia poderia me fazer falta posteriormente. ela sempre me dizia que, quando recebesse o dinheiro da sua bolsa de pesquisa, me pagaria. perdi o contato com ela, ou seja, nunca mais vi a cor do meu dinheiro. mas o que o cabidelim tem a ver com isso tudo? bem, para não estragar a leitura de quem se interessou pela sua história, falarei apenas que ele me deu uma lição que a tempos já deveria ter aprendido: a que, ao invés de guardar ressentimento por esse tipo de pessoa, devo mais é ter pena dela, pois é desonesta.
abraço de luz para todos
o da orthof me chamou a atenção pelo fato de possibilitar uma maior interação entre autor e leitor, uma vez que o texto dá margens para que este também tome parte do texto diretamente. como? a autora simplesmente deixou páginas e trechos em branco para serem preenchidos. além disso, ao ler a história do cabidelim, me lembrei de um empréstimo que fiz a uma praticamente desconhecida durante o meu curso, em 2005 ou 2006. mesmo não tendo muito, não neguei o pedido, apesar de saber que aquela quantia poderia me fazer falta posteriormente. ela sempre me dizia que, quando recebesse o dinheiro da sua bolsa de pesquisa, me pagaria. perdi o contato com ela, ou seja, nunca mais vi a cor do meu dinheiro. mas o que o cabidelim tem a ver com isso tudo? bem, para não estragar a leitura de quem se interessou pela sua história, falarei apenas que ele me deu uma lição que a tempos já deveria ter aprendido: a que, ao invés de guardar ressentimento por esse tipo de pessoa, devo mais é ter pena dela, pois é desonesta.
abraço de luz para todos